quarta-feira, 28 de agosto de 2013

POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÕES DURANTE O PROCESSO INICIAL NO ENSINO DE MATEMÁTICA


São várias as possibilidades de intervenções que o professor pode utilizar no processo inicial da construção do conceito de número e das operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão).
Sabendo utilizar atividades diversificadas durante as aulas professores farão com que este aprendizado se torne mais significativo para seus alunos.
 Uma das atividades muito utilizadas, por exemplo, é o ditado de números, que  pode parecer um procedimento simples e convencional, mas é muito  eficiente para checar as hipóteses que os alunos constroem sobre os números. Variando os números ditados, essa situação didática pode ser proposta desde o  1° ano do Ensino Fundamental.  Com a sondagem inicial o docente pode elaborar outras estratégias para alcançar objetivos maiores.
Se os alunos apresentarem dificuldades com a construção inicial dos números proponha brincadeiras diversas, pois conforme Piaget (1983. apud CRUZ, 1997) “Para conhecer os objetos, o sujeito tem que agir sobre eles e, por conseguinte, transformá-los: tem que deslocá-los, agrupá-los, combiná-los, separá-los e junta-los”.
Sendo assim o ato de brincar ajuda a criança a absorver diversos tipos de aprendizado durante a sua utilização, seja este intencional ou não.
Brincar de amarelinha pode ser uma excelente estratégia para aprender os números ordinais e cardinais. Jogos de tabuleiro poderão auxiliar na sequencia lógica e construção do raciocínio numérico. Para contar além do 10, que tal um bingo?
Uma vez que a aprendizagem dos números naturais for consolidada, o docente pode partir para outros conceitos considerados mais difíceis como adição, subtração, multiplicação e divisão.
            O professor pode  propor que os estudantes trabalhem em grupos, sendo um deles destacado como anotador de dúvidas, para que nenhuma delas passe despercebida e possam ser socializadas. Pelas dificuldades dos colegas, a turma toda se mobiliza para pensar e debater e, então, todos avançam, desde o que já sabem. Cada um tem de reorganizar os conhecimentos para se expressar, até quem começa a pensar no assunto depois da explicação dos colegas.


REFERÊNCIAS

Teoria Didática e o Ensino da Matemática.  Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B93zw6VVMRjMbjJZbk44c0wybVk/edit>. Acesso em: 23 Ago 2013.    
Como surgiu a noção de número.  Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/presentation/d/1Sx27CHdFqIY-IBEdboTNKzg3v99t_w_rkNz-8GwSYwM/edit#slide=id.g26ea186_1_58>. Acesso em: 23 Ago 2013.   

CRUZ, Roseli Fontana Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A História da Matemática


     A matemática é uma ciência exata, que surgiu da necessidade que o homem tinha de atribuir valores,     medidas ou algo do tipo a coisas e formas; facilitando a compreensão dos mesmos.

É a ciência dos números e dos cálculos.

A palavra "matemática" vem do grego que significa "ciência, conhecimento, ou aprendizado.”

Embora quase todas as culturas tenham usado matemática básica, (contagem e medições), novos desenvolvimentos só ocorreram em épocas e culturas relativamente recentes.

Antes da era moderna e da divulgação do conhecimento, exemplos escritos de novos desenvolvimentos matemáticos apareceram somente em uns poucos locais.

Os textos matemáticos mais antigos são do Egito antigo (1850 aC - 600 aC), Mesopotâmia (cerca de 1800 aC) e Índia antiga (800 aC - 500 aC).

Muito antes de haver registros escritos, haviam desenhos que indicavam conhecimento matemático e de medição de tempo com base nas estrelas.

Os homens primitivos não tinham necessidade de contar, pois o que necessitavam para a sua sobrevivência era retirado da própria natureza.

A necessidade de contar começou com o desenvolvimento das atividades humanas, quando o homem foi deixando de ser pescador e coletor de alimentos para fixar-se no solo.

A agricultura passou então a exigir o conhecimento do tempo, das estações do ano e das fases da Lua e assim começaram a surgir as primeiras formas de calendário.

No pastoreio, o pastor usava várias formas para controlar o seu rebanho. Pela manhã, ele soltava os seus carneiros e analisava ao final da tarde, se algum tinha sido roubado, fugido, se perdido do rebanho ou se havia sido acrescentado um novo carneiro ao rebanho. Assim eles tinham a correspondência um a um, onde cada carneiro correspondia a uma pedrinha que era armazenada em um saco. No caso das pedrinhas, cada animal que saía para o pasto de manhã correspondia a uma pedra que era guardada em um saco de couro.  No final do dia, quando os animais voltavam do pasto, era feita a correspondência inversa, onde, para cada animal que retornava, era retirada uma pedra do saco. Se no final do dia sobrasse alguma pedra, é porque faltava algum dos animais e se algum fosse acrescentado ao rebanho, era só acrescentar mais uma pedra.

A palavra que usamos hoje, cálculo, é derivada da palavra latina cálculos, que significa pedrinha.

A correspondência unidade a unidade não era feita somente com pedras, mas eram usados também nós em cordas, marcas nas paredes, talhes em ossos, desenhos nas cavernas e outros tipos de marcação.

Os talhes nas barras de madeira, que eram usados para marcar quantidades, continuaram a ser usados até o século  XVIII  na Inglaterra.

A palavra talhe significa corte. Hoje em dia, usamos ainda a correspondência unidade a unidade.
Para fazer os projetos de construção das pirâmides e dos templos, o número concreto não era nada prático. Como efetuar cálculos rápidos e precisos com pedras, nós ou riscos em um osso? Foi partindo dessa necessidade imediata que estudiosos do Antigo Egito passaram a representar a quantidade de objetos de uma coleção através de desenhos – os símbolos.

A criação  dos símbolos foi um passo muito importante para o desenvolvimento da Matemática.
Acredita-se então que a origem da geometria se situa no Egito, o que é natural, pois, para a construção das pirâmides e outros monumentos desta civilização, seriam necessários conheci mentos geométricos

O sistema de numeração egípcio baseava-se em sete números-chave: 1 10 100 10.000 100.000 1.000.000 Os egípcios usavam símbolos para representar esses números.


  • Um traço vertical representava 1 unidade:
  • Um laço valia 100 unidades:                                                                                      
  • Um osso de calcanhar invertido representava o número 10;                                         
  • Com um girino os egípcios representavam 100.000 unidades;                      
  • Uma flor de Lótus valia 1.000: Um dedo dobrado valia 10.000;                   
  • Uma figura ajoelhada, talvez representando um deus, valia 1.000.000. 

Números e Sistemas de Numeração
Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0B­OvG8cS­ 
tCkVmZ6ZjF6YmJqWXM/edit>. Acesso em: 30 março 2013. 
Teoria Didática e o Ensino da Matemática: algumas considerações DFB ­ MGTB­doc. 
Disponível em: 
<https://docs.google.com/file/d/0B93zw6VVMRjMbjJZbk44c0wybVk/edit>. Acesso em: 
30 março 2013. 
Como surgiu a noção de número (Power Point). 
Disponível em: 
<https://docs.google.com/a/aedu.com/presentation/d/1Sx27CHdFqIY­ 
IBEdboTNKzg3v99t_w_rkNz­8GwSYwM/edit#slide=id.g26ea186_1_58>. Acesso 
em: 30 março 2013.